Classe C e internet: Uma parceria promissora

Por Déborah Motooka

A crescente democratização da internet faz com que cada vez mais pessoas tenham acesso à rede. Em apenas três anos, 45 milhões de brasileiros passaram a ter contato com um novo mundo. E-mails, pesquisa de preços e, o mais representativo da classe C, interatividade por meio das redes sociais, especialmente Orkut, MSN e YouTube são agora parte importante do cotidiano dessa camada social. Para o mercado, não há mais volta. E nem possibilidade de ignorar esta tendência.

De acordo com um estudo inédito do IBOPE, a “nova classe média brasileira” já responde por mais da metade da população do país, ou seja, quase 100 milhões de pessoas. Otimista economicamente, a classe C possui características socioculturais próprias, entre elas o hábito de pesquisar preços pela internet (apesar de preferir fazer compras em lojas de rua), planejar gastos, buscar vantagens e descontos, consumir como um ato de autoestima, desejar ascensão social e cuidar da aparência.

O que chama a atenção, especialmente para profissionais do setor de comunicação e marketing, é que uma parcela significativa de consumidores da classe C acredita na propaganda e nas marcas de modo irrestrito. Portanto, entender este consumidor emergente é essencial para toda marca que pretenda estabelecer uma comunicação online eficaz, construtiva e de longo prazo com este público que veio para ficar.

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